Difícil não é sentir a falta de quem nos faz falta.
É pensar no tempo que falta, no tempo que não volta e sufoca, e nas voltas da vida que o tempo nos dá. Fica a esperança de que o tempo aqui me sorria e me traga a vida de volta.
E tem sorrido...


6.8.07

Dia 57 - O Hábito

Estranho hábito este de me levantar e ir trabalhar mesmo quando não tenho de o fazer. Mas assim foi. Dei volta aos papéis em volta e tentei-os arrumar sem esconder, para que não me falte nem sobre nada quando eu regressar. Em dia de despedida preparo assim o meu regresso, já daqui a três semanas.
Com uma reunião apenas se justificou este meu dia e todo o anunciado adiar da minha partida. Hoje tinha que cá estar, e por um lado ainda bem que assim foi. Um lado sombrio, é certo, mas ainda bem.
Sinto um estranho nervosismo enquanto vejo as horas passar, que atribuo à ansiedade pelo chegar da hora da partida. É curioso: sinto-me feliz por partir amanhã, mas também me sinto feliz por saber que volto. E penso que é bom sinal.
Despeço-me dos lugares das pessoas e das coisas com um até breve sincero e suspiro com nostalgia antes de fechar docemente a porta da minha sala. Por agora, já está.

1 comentário:

Anónimo disse...

oh Pedro,

Que péssimo habito!!! com tantos habitos bons...lolol

Carla e o seu harém

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