Difícil não é sentir a falta de quem nos faz falta.
É pensar no tempo que falta, no tempo que não volta e sufoca, e nas voltas da vida que o tempo nos dá. Fica a esperança de que o tempo aqui me sorria e me traga a vida de volta.
E tem sorrido...


14.12.07

Voa voa

O tempo voa. Bem alto e bem rápido. Nem olha para mim. Não me vê.
De hoje a uma semana estarei a voar assim também. Tal como o tempo até lá. Com ele. Ele voa feliz e eu vou feliz voando e vamos os dois felizes, lado a lado com a ansiedade. Resta-me tentar acompanhá-lo com a força que me resta e chegar ao mesmo tempo do que o tempo. Ou mesmo antes, sei lá...
Mas porque hoje é sexta-feira, final de tarde, vou voar também para o fim-de-semana. Vou voar e vou viver aquele meu tempo que não quero que voe. O tempo rasteiro que consigo parar com as minhas mãos e controlar.
Por isso vou voar neste voo nocturno, que parte agora já.
E neste voo nocturno sinto que sou mais leve do que o ar...
Falta pouco. Já sinto o coração a planar.

4 comentários:

Anónimo disse...

Voa para este lado do equador...Mais frio, mas com corações mais quentes...

Aquele Abraço,

H

Anónimo disse...

Então que o tempo voe tão rápido como precisas!

;) baci

Peter disse...

Amigo H,
Tenho o coração bem quente e disposto a regressar.
Senti-lo-ás, no meu abraço.
Ganho ânimo. Até já, meu caro...

Peter disse...

Obrigado Sophia!
Espero conseguir voar rápido, ou planar suavemente lá no alto, onde e quando me apetecer.
Beijos!

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