Difícil não é sentir a falta de quem nos faz falta.
É pensar no tempo que falta, no tempo que não volta e sufoca, e nas voltas da vida que o tempo nos dá. Fica a esperança de que o tempo aqui me sorria e me traga a vida de volta.
E tem sorrido...


18.6.07

Dia 8 - A Salvação

Desço ansioso ao lobby do hotel, logo pela manhã. Entre um mar de gente, que chegou também nos primeiros voos do dia, vejo os meus futuros companheiros de aventura já a 'tentar' fazer o check-in na recepcão. E digo 'tentar' porque este processo arrastou-se durante a manhã toda, a tarde toda... o dia todo! Em vão, só pela noite se conseguiu arranjar estadia para todos, mas não aqui neste hotel. Apesar disso, o dia até correu bem. Para alguns é também a primeira vez em Luanda, e o impacto foi grande, apesar de amenizado pela companhia uns dos outros.
Entre apresentações e reuniões na empresa, a fome deu tempo para conhecer um outro restaurante aqui na cidade: O Trinca-Espinhas. Português, claro. Por dentro e por fora, para não variar. E no prato também. Boa comida, requintado e com um bom ambiente e atendimento. Não achei caro - aqui em Luanda, diga-se! Contudo, e apesar de se situar perto do centro, o acesso faz-se por algo semelhante a um 'caminho de cabras' (e é um elogio) onde só aos jipes se recomenda passagem. E mesmo assim, há buracos onde caberia, inteirinho, qualquer carro - Não, não estou a exagerar.
Ao fim da noite, depois de instalada toda a gente ainda saímos até à 'ilha' (o outro lado da baía de Luanda). Restaurante/Bar "O Cais de 4". Tem talvez a melhor vista da cidade! Sobretudo á noite. Afinal, de noite, esta parece uma cidade europeia. E é lindo, mesmo lindo. Toda a baía iluminada, quer do lado da cidade, onde se destaca toda a marginal com os seus prédios altíssimos e cheios de luz, quer do lado do mar e na própria baía, onde dezenas de barcos aguardam a sua entrada no porto de Luanda, já há vários dias, com toda a certeza.
Contemplando a cidade de longe, foi uma óptima maneira de terminar o dia.
Para eles foi o dia 0, para mim foi o melhor dos dias.

2 comentários:

Anónimo disse...

Sôr Nepo,

Um enorme desde o Feijó!
Muitos beijinhos e abraços,

Guifes,Sofia, Pedro e pessoa pequenina ainda na barriga

Orlando Gonçalves disse...

Ah pois é pois é, na Ilha é outra coisa. Quando me falam na Ilha penso ser um autêntico paraiso. Longe daquela desarrumação da cidade,não sei, eu acho. Quando poderes fala mais um pouco dessa ilha, gostava de saber mais promenores, curiosidade de Português cusca.

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