Difícil não é sentir a falta de quem nos faz falta.
É pensar no tempo que falta, no tempo que não volta e sufoca, e nas voltas da vida que o tempo nos dá. Fica a esperança de que o tempo aqui me sorria e me traga a vida de volta.
E tem sorrido...


28.6.07

Dia 18 - A Infelicidade

Hoje o azar bateu à porta da empresa onde trabalho. Duas vezes. Pela manhã, através de um comunicado da nossa União Europeia, e de novo à tarde, mais intensamente, caíndo do céu (assim foi).
Foi um dia triste. Infeliz coincidência.
Apesar de aqui estar há tão pouco tempo (embora por vezes me pareça tanto) sinto já algum amor à camisola. E sinto por eles. E por isso custou-me também este dia.
Na tristeza não vou julgar nem comentar a origem e a razão das coisas. Não vou dizer se está certo ou errado. Nem desafiar as leis do destino. Mas olhando para esta gente que tanto dá e que nem este abalo lhes tira o sorriso e a dedicação, não consigo ficar ileso a esta infeliz decisão dos Deuses terrenos. Nem ao destino que Deus traçou a quem hoje assim perdeu a vida.
Só espero que este dia tenha sido uma infelicidade irrepetível, e que lhes dê no futuro ainda mais força para lutar contra os azares do incerto. A vontade, a determinação e o que mais for preciso, essas julgo que nunca lhes irão faltar.

1 comentário:

Orlando Gonçalves disse...

Realmente que tristeza. Pobre daqueles que padeceram. Talvez falta de segurança nos aviões, falta de uma boa manutencão. Bem o que é certo é que morreram pessoas e isso é sempre muito mau.

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