Difícil não é sentir a falta de quem nos faz falta.
É pensar no tempo que falta, no tempo que não volta e sufoca, e nas voltas da vida que o tempo nos dá. Fica a esperança de que o tempo aqui me sorria e me traga a vida de volta.
E tem sorrido...


2.7.07

Dia 22 - O Girabola

O Girabola é o campeonato angolano de futebol.
Enquanto em Portugal se vive agora a divertida pré-época futebolística (Derlei vai para o Sporting), aqui o Girabola está ao rubro. Este fim de semana jogou-se a 15ª de um total de 26 jornadas. E a classificação actual é a que segue:

1º de Agosto - 35 pontos

Inter de Luanda - 32 pontos

ASA - 29 pontos

Petro de Luanda - 27 pontos

Por outras palavras. Os militares vão na frente, perseguidos pelos polícias e com os aviões em terceiro - o ASA - Atlético Sport Aviação, com o nosso mister Manuel Fernandes é o meu preferido.

Logo depois na preferência vem o meu primo Carlos Mozer, com o seu 'policial' do Inter de Luanda. O Petro de Luanda do petróleo e do Bernardino Pedroto era o favorito para esta época. Era.

Este fim de semana tive a feliz oportunidade de ver um jogo na TPA (Televisão Pública de Angola). É recuar no tempo uns 30 anos. Ou mais. Uma experiência única de televisão onde só falta o preto e branco. E branco.
A propósito (ou não) o Gabriel Alves está aqui no hotel. Ao pequeno almoço tento ficar sempre perto dele só pelo prazer de o ouvir pedir um café.
Apenas como curiosidade anotei uns nomes de jogadores de renome aqui do Girabola, que só pelo seu nome fariam sucesso em qualquer campeonato: o Tonelada, o Rasca, o Sting e o Maninho Loyd. Mais o Totó, o Bébé, o Banda, o Pompom e o Lambisto.
Aguardo assim ansioso por ouvir um relato radiofónico. Com o Gabriel Alves, já agora. Se não for pedir muito.

1 comentário:

Anónimo disse...

Adorei o "lambisto"
Um abraço,
Nor

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