Difícil não é sentir a falta de quem nos faz falta.
É pensar no tempo que falta, no tempo que não volta e sufoca, e nas voltas da vida que o tempo nos dá. Fica a esperança de que o tempo aqui me sorria e me traga a vida de volta.
E tem sorrido...


31.7.07

Dia 51 - A Internet

Ainda é um mito por aqui. Até há, mas não há. A verdade é que é esta a infeliz conclusão a que chego aqui, e a não menos infeliz e contundente resposta que obtenho no hotel. Desco do meu quarto até à recepção tentando encontrar respostas para não ter internet no quarto há já alguns dias. É que prefiro ter, mesmo quase não tendo, do que não ter. Ao menos vejo o mundo a girar no canto do meu monitor e mantenho assim uma calorosa esperança e ansiedade de entrar em alguma página. Neste meu blog, por exemplo.
Na recepção dizem-me que realmente não tenho internet no quarto - Que génios, hã?
- Mas não há internet? - Pergunto eu.
- Ainda, senhor. Só ali no bar.
- Pois, eu sei. Mas eu já tive internet no quarto, há uns dias atrás.
- Não pode senhor. Não há internet nos quartos.
- Mas eu mesmo agora confirmei e os meus colegas no 5º andar têm internet no quarto deles.
- Não pode senhor. Não têm.
- Têm sim, juro! Vim agora de lá!
- Não pode senhor...
- Mas pode por favor confirmar ou esclarecer com mais alguém?
Entra por uma porta e sai dois segundos depois:
- Não têm não, senhor. Não há internet nos quartos. Só no bar.
Suspiro.
Queria com isto justificar um pouco o muito atraso neste meu diário. Juro que tenho tudo apontado e bem vincado em papel ou em pensamento. Prometo assim não deixar nada para trás e nem me esquecer de nada, destes meus dias, nos meus dias em Portugal.

1 comentário:

Anónimo disse...

Olá Pedro,

Já algum tempo que não entrava no teu blog... finalmente tenho um tempinho para ler, abstrair-me do resto e divertir-me tb com este teu 51ºdia.

Fica bem
Carla

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