Dormi a manhã toda e acordei para mais um dia no hotel. E este parece descansar, também ao domingo. Não encontro hoje a habitual confusão na recepção e no bar estão apenas as pessoas que já são me são, de certa forma, familiares. Com o pc ao colo, partilho com eles o invulgar silêncio que hoje nos é comum. A Paz. A paz que se sente hoje, antes e depois da confusão de todos os dias.
Decido sair para almoçar. As ruas respiram fundo, e até os restaurantes estão fechados. Ok, correu mal. Volto ao hotel e penso não mais sair hoje. Penso e faço. É bom estar no hotel e sentir esta calma, também em mim. Mas ao mesmo tempo invade-me a saudade e a nostalgia... Penso na falta que sinto. E penso em quem me faz falta. E penso porque esta paz me dá tempo para pensar. Esta paz que tão bem me faz mas que ao mesmo tempo me invade com a tristeza de não estar onde e com quem queria estar.
Domingo é o dia mais triste. É sempre um dia de despedida ou de saudade. Sempre foi. E após 15 dias aqui, é-me hoje mais difícil manter o pensamento ausente da falta que o coração sente.
- Nunca mais é segunda!...
Não gosto desta paz. Pois prefiro que passe depressa, e que ao Domingo seja sempre assim. É menos um dia aqui.
3 comentários:
Obrigado pela tua partilha.
Abusa da Cuca, do funge, da muamba com muito gindungo e bebe uma por mim na ilha do mossulo
Um abraço com amizade
Li em qualquer lado que, no Munhango, Nepomuceno quer dizer "mãos calejadas". Estes angolanos e o seu humor negro.
Abraço,
guifes
PS: espero que estejas a ler o teu gmail
De facto o Domingo é sempre o dia mais triste. Mas estamos aqui todos contigo e não abrimos mão. Quando bater a saudade ( essa palavra que só nós os Portugueses temos) fechas os olhos e pensas naqueles que mais amas com muita força, vais vêr que sentirás um retorno no teu pensamento, somos tonos nós a pensarmos em ti aqui deste lado. Um forte abraço.
E já está o Domingo já passou amanhã mais aventuras terás.
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