Espreitei pela janela o amplo ginásio, cheio de equipamentos (e bons, hã?) e vazio de gente. Tem também sauna, banho turco e jacuzzi. À maneira.
A piscina é ao ar livre, num espaço todo ele decorado a rocha nas paredes, com uma cascata fingida ao fundo, dando para a água fresca da piscina. Um bar logo à entrada (fechado, pois é inverno), e um espaço de esplanada, com mesas e cadeiras de madeira, separado da piscina por um pequeno muro e pela relva que lhe segue, onde se espalham cadeiras de praia. Passei aí a tarde.
Mais um convite para jantar. Desta vez conheci o Pinto's, em plena baixa da cidade. Muito agradável. Muito fino também. Caro, claro. Boa companhia. Mas gostei... Irei repetir mais vezes.
A noite reservava-me ainda o melhor da cidade: O Chill Out. Foi muito fácil gostar daquele espaço, ao ar livre e junto à areia da praia. É restaurante, bar, mas àquela hora é sobretudo uma discoteca. Mas com classe. Difícil foi pensar que estava ainda em Luanda. Muitos portugueses, boa música e melhor vista (tem várias interpretações).
Um mundo à parte. Outro mundo que não este. E pela primeira vez aqui senti pena pelo passar das horas. Neste calor da noite, sentia-me presente, mas ao mesmo tempo tão distante, desta indescritível realidade que é Luanda.