“Às vezes numa pequena coisa pode-se encontrar todas as coisas grandes da vida. Não é preciso explicar muito, basta olhar...”
Esta é uma pequena frase num pequeno livro que escolhi ler. ‘Bom dia Camaradas’, de Ondjaki, é todo ele saudade de outros tempos desta Luanda. Tempos outros em que a guerra consumia a esperança do povo e a felicidade se encontrava nas pequenas coisas da vida. Memórias de escola e de rua de uma criança de sorte. Recordações do povo cubano que ainda vive por cá, presente na lembrança. Riqueza das coisas pobres.
Ao ler este livro, tenho já a sensação de o conseguir entender. Conheço quase o passado. E conheço-o observando a cidade de hoje, as ruas de hoje, as pessoas de hoje, o povo de sempre. Observo todos os dias o presente e entendo assim o passado, quase presente. Basta olhar.
Esta é uma pequena frase num pequeno livro que escolhi ler. ‘Bom dia Camaradas’, de Ondjaki, é todo ele saudade de outros tempos desta Luanda. Tempos outros em que a guerra consumia a esperança do povo e a felicidade se encontrava nas pequenas coisas da vida. Memórias de escola e de rua de uma criança de sorte. Recordações do povo cubano que ainda vive por cá, presente na lembrança. Riqueza das coisas pobres.
Ao ler este livro, tenho já a sensação de o conseguir entender. Conheço quase o passado. E conheço-o observando a cidade de hoje, as ruas de hoje, as pessoas de hoje, o povo de sempre. Observo todos os dias o presente e entendo assim o passado, quase presente. Basta olhar.
E ao ler este livro, quase que se sente. Luanda.